Quando o prazer por comer se torna culpa, você deve procurar ajuda profissional.

Muitos pacientes me procuram no consultório com a clara sensação de que comer passou de prazer a culpa.

Essa sensação não é desconhecida da medicina, pois isso posso afirmar que ela é pouco saudável e assim sendo, perigosa.

Comer é uma função biológica bem específica do corpo e sua finalidade é nutrir a ‘máquina’ que somos.

No entanto, o ato de comer não é tão isolado assim, sendo ele responsável por liberar algumas substâncias.

Essas substâncias associam o ato de comer ao prazer, mas logo o efeito passa e a sensação de culpa prevalece.

Essa sensação é muito parecida com a causada pelo efeito do álcool e das drogas, por isso é preciso cuidado.

Esse alimentos, geralmente ricos em gordura e açúcar, aumentam a produção dos neurotransmissores:
– dopamina
– serotonina
– endorfina
– ocitocina.

E graças aos alimentos seu cérebro ativa a região da recompensa toda vez que libera esse dopamina e a sensação de prazer aumenta consideravelmente.
Quando essa substância diminui, porque você parou de estimulá-la com comida, você sabe o que acontece, né?

Você é coberto pela sensação de culpa e de impotência por não controlar seus impulsos.

Ou seja, é tudo uma questão fisiológica entre comer, prazer e culpa.

O segredo é você saber diferenciar a fome emocional da fome fisiológica e lidar bem com as duas.

Fome Emocional:
É a fome movida a impulsos que pensam somente na recompensa.
Ex: Ter acabado de almoçar e ainda sim querer uma barra de chocolate que viu em promoção.

Você possivelmente não desejaria o chocolate se não o tivesse visto ou se não estivesse em promoção. Essa é a fome que você ‘inventou’ e que gera culpa posteriormente.

Fome Fisiológica:
Aparece de forma natural, aos poucos e quase sempre nos mesmos horários das refeições habituais.
Ex: a fome do café da manhã.

Você não precisa ter visto um copo de café ou um pão para acordar com fome e muito menos consegue enganar o organismo fazendo outra coisa.
Essa é a fome que te dá energia para as tarefas diárias.

A diferença entre as duas é bem clara, não é mesmo?

No entanto, é preciso estar sempre atento a qual tipo de necessidade estamos atendendo ao decidir comer algo.

Abaixo algumas dicas que podem ajudar a evitar a fome emocional:
– Tenha horários certos para comer
– Sempre que possível prepare em casa sua refeição
– Carregue uma fruta ou outra comida saudável na bolsa
– Pratique exercícios. Eles também liberam dopamina

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Aqui você encontra links que podem auxiliar na sua pesquisa:

Se você possui mais dúvidas sobre esse ou outros temas pode se informar lendo outros conteúdos que produzi, apenas clicando aqui ou visitando o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.